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quinta-feira, 22 de outubro de 2009


A mulher de pedra


Beleza fria, tal um mármore
Sorriso gelado, amarelado
Quem foste ontem?
Quem és tu agora?
A tua cor desbotou,
A palidez aparente do medo...
Sombra louca de um passado...
O olhar perdido sem brilho
Desconheço o teu rosto sombrio
Estatueta de pedra
O mofo da frieza declarada,
Já apodrecido te engole.

Autora: Dora Duarte

2 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Dôra, esse negócio de lareira, é bonito, mas é perigoso também, né?
Imaginei você tentando ir à missa...
Depois que passou, é fácil rir, né?

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

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