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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cadê o meu menino crescido?


Cadê o meu menino crescido?
Meu “guri” meu moleque daqui?
Aonde ele se escondeu?
Veja só... No meio do alvor distante,
Literalmente enterrado numa branca neve fria,
Por trás da porta da sua moradia
Sem ver o mundo, dormindo talvez...
E eu nessa agonia, sem ele, sem poder lhe agasalhar,
Num abraço quente, ardente do verão.
Traje contrastado, ele gorro, casaco e luvas...
Eu descalço, roupa decotada, corpo suado,
Sem saber por onde, ou quando?
Matar esta saudade que é sua, que é minha
Que é nossa..Nem que fosse um pouquinho.


Dora Duarte
(janeiro 2010)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Consolo


Quando perdi teu olhar,
Ganhei o brilho das Estrelas.
Quando em noites da tua ausência,.
Ganhei a Lua como companheira...
Quando a tua frieza se fez presente
Ganhei o Sol para me aquecer
Quando o teu sorriso fechou...
Ganhei outros sorrisos abertos...
Quando perdi o teu bem querer
Ganhei um bem maior...

Autora: Dora Duarte

Desses olhos


Tens olhos do brilho da lua,
Que clareia as águas do rio
Onde esconde segredos,
Encanto das lendas noturnas,.
Olhos dum bicho feroz,
Uma onça pintada
. Olhar fulminante,misterioso.
Olhar hipnotizador quem sabe de mim...
Surpresa,sou presa indefesa.
Das tuas garras quem sabe...
Fugir desse enigmático olhar?
Não dar, desses olhos cor de mel
Olhar cristalino,luz dos olhos meus.

Dora Duarte

Lábios


Lábios feito duas pétalas de rosas.
Sem umedecer, preste à secar,
Sem aquele beijo amoroso,
Feito de vida, chuva à molhar
Sem gotas, nem o batom não brilha...
Lábios, porta dos desejos,
Da boca que murmura baixinho, reclama
Palavras de amor guardada em total silêncio.


Dora Duarte
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