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terça-feira, 15 de abril de 2014

Companheirismo.

         

 Companheirismo, qualidade difícil de se encontrar numa época em que o individualismo predomina. Acho que o mundo moderno desaprendeu o “estar com alguém” e, em seu lugar, exerce uma busca de independência na relação, para mascarar a forte necessidade de vencer a solidão...
Saber ser companheira(o) de alguém é uma arte que se baseia na maturidade conseguida. Maturidade que permite que se estejam juntos, sem querer dominar ou ter um poder sobre a outra, que nos possibilita ser diferente de alguém e, apesar disso, aceitar e respeitar essa diferença.
Ser companheira(o) é saber ouvir e saber falar, é ficar disponível sem se anular, é compreender o que a outra(o) sente para poder compartilhar a vida.
Ser companheira(o) é ter a coragem de abrir o coração e oferecer momentos, para que a outra(o) me conheça e sinta confiança em se deixar conhecer também por mim.
Ser companheira(o) é dar as mãos sem aprisionar, ser companheira(o) tem muito de doação e de flexibilidade.
Como outras coisas na vida, a dualidade aqui também se faz presente: o companheirismo nasce e se desenvolve na relação, se alimenta dela e da crença de que somente convivendo é que me tornarei, antes de tudo, companheira(o) de mim mesmo.
Pois é nesse companheirismo que temos uma com o outro, nessa total cumplicidade que vivemos cada minuto de nossas vidas que faz com que esse Amor tão grande e valioso se fortifica a cada dia dando-nos a certeza desse relacionamento tão maduro.

    (Desconheço o autor)

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