( Dora
Duarte)
Quero desapegar-me
Dessas ilusões virtuais...
Que meus “Diários” sejam depósitos,
Armazenando,
O que é meu, que vire museu
De recordações do que fiz e fui...
Guardados, um a um.
Que cada palavra
brotada
Seja marcadora de página
Que o vento não se atreve levar.
Faço poesia, quando na ânsia,
Quero botar para fora,
A incomodação que jorra em mim.
Sem me iludir,
Ela cai numa folha
branca
Congela, enfeita, ali fica.
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