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terça-feira, 17 de abril de 2012

Depois...

 
         Depois...

Um dia quando me for

Que eu deixar de ser eu,

Não quero ser cremada,

 Virar cinzas, pra quê?

 Pois nunca fui árvore...

Árvore não é humana

Vira pó de cinzas não é pó do barro

Sou originária do barro da terra

Depois que deixar de ser eu

Devolva-me, quero ser pó,

 E para a terra voltarei

 Mesmo quando virar “carbono”

Serei carbono de Deus

Matéria é caixa do espírito

Caixa desce,,,espírito sobe

De onde   resurgirei

Quando   um dia Ele  voltar

E todos  da terra,,Ele ressuscitará.




      Dora Duarte




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