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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Palavras soltas ao vento


Vento leve as minhas emoções
Minha imaginação alada.
Atravesse a rua...
Siga caminhos sinuosos...
Leve longe minhas palavras cheias de afeto.
Ecoe pela fresta duma janela
Onde através dela se esconde meu amor.
Se estiver dormindo,
Vento, sopre suavemente,
Apenas sussurre minhas palavras
Para o meu amor ouvir
Como um cantar alegre
Numa sinfonia romântica...
E ao despertar, pensar que foi um sonho.
Só tu oh vento, invade à distância
Vento traz de volta dê-me um sinal
Um sopro, assobio,
Emaranhe os meus cabelos,
Como resposta da tua missão cumprida.

Dora Duarte

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A velhice de um cão




Quando chegar a velhice, o seu cachorrinho já lhe terá proporcionado muitas alegrias.
Cuide para que ele tenha um final feliz. Sempre se possível, deixe sempre que ele permaneça ao seu lado, pois este será realmente um dos poucos prazeres que lhe restarão na velhice.
A grande despedida está próxima, ele por extinto sabe disso. É natural que deseje a companhia daqueles que aprendeu a amar e respeitar durante sua vida.
Não o abandone agora.Ele já não será aquele animal bonito de antes. Seu pêlo começa a cair. Seu caminhar perdeu a elegância e sua cabeça penderá, cansado sobre suas patas. Somente seu olhar acompanhará os passos do seu dono. Lembre-se que,dentro do peito ele ainda possui aquele coração que vibrará com o som da voz do seu mestre. E chegando ao fim, não se envergonhe, chore. Você acaba de perder o mais dedicado dos amigos...O cão!



(Texto extraído do livro Weimaraner. Maria Corrêia e Eduardo Costa)
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