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domingo, 13 de março de 2011

Cópia infiel




Sou tal um qual galho duma árvore
Um dia cresceu,folhou, desfolhou,
Rebrotou de um ton diferente...
De onde eu vim,
Não venho das mesmas origens
Das mesmas paixões
Incomum no mesmo solo
O mesmo que me fez crescer...
O meu grito ninguém escuta
Grito por dentro, ecoa, treme, implode
Nem o silêncio do olhar expira, transpira
Feita dos mesmos elementos Terra.
Refeita dos sentimentos incógnitos.

Dora Duarte

Um comentário:

Anne Lieri disse...

Dora,vc é uma pessoa especial e só mesmo na poesia seria cópia infiel!Ficou comovente e maravilhosa!Bjs,

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