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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Se a Lagoa soubesse falar, diria...


Se a lagoa soubesse falar, certamente diria...

Seja novamente bem vinda, renove tuas forças!
Derrama estas lágrimas salgadas,
Mistura á minha água serena e doce
Purifica o teu ser, mergulha em mim,
Nas minhas profundezas, não temas...
Não deixarei que morras, nem te sepulte,
Cante, grite, que eu e te escuto
Afoga tudo que desmancha dentro de ti
Olha a beleza interna e em tua volta
Vá depois, as pitangueiras te esperam
Carregadas de frutos vermelhos
Para adoçar teus momentos azedos
Balança os galhos
Verás uma “chuva” delas acariciando-te
Sairás abençoada por nós
Volte quando quiser,
Aqui é teu refúgio,
Aqui é teu lugar.

Dora Duarte

2 comentários:

Anônimo disse...

Quanta profundidade sua alma tem, mistico poder de obeservar as coisas e a natureza também.Amei este poema!

JOSÉ LUIZ

jose luis (Portugal) disse...

Quanta profundidade sua alma tem,mistico poder de observar as coisas e a natureza vc a entende tão bem.Amei este poema

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