
A mulher de pedra
Beleza fria, tal um mármore
Sorriso gelado, amarelado
Quem foste ontem?
Quem és tu agora?
A tua cor desbotou,
A palidez aparente do medo...
Sombra louca de um passado...
O olhar perdido sem brilho
Desconheço o teu rosto sombrio
Estatueta de pedra
O mofo da frieza declarada,
Já apodrecido te engole.
Autora: Dora Duarte
2 comentários:
Dôra, esse negócio de lareira, é bonito, mas é perigoso também, né?
Imaginei você tentando ir à missa...
Depois que passou, é fácil rir, né?
Lindo...
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