segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Medo de amar
Que medo é este de amar!
Este amor que me faz revelar
Cheio de temores,
Sentimentos, vontades...
Transborda a tua taça, jorra,
Deguste este amor
Que invade tua alma
Na penumbra do medo
Não tenhas receio,
Ele é astuto, mata os sonhos
Os mais belos sonhos
Deixe a força do amor
Digladiar, vencê-lo,
Aflorar , sem mácula.
Dora Duarte
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Vontade

Vontade uma palavra implícita
Contém muitos de “quês?”
Vontade de fazer coisa certa
Em hora errada,
Tem o poder de crescer
Quando é negada.
É desejo de provar o proibido.
Vontade é um olho comprido
No que não se pode comer,
Quem pode não tem vontade
Vontade de não querer.
Vontade de possuir
O que não pode ter,
Vontade de ser
O que não pode ser.
Vai ficando à vontade...
Quando consegue,
Vontade saciada,
Efêmera,vulgar,
Volta e quando volta
Volta faminta.
Dora Duarte
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Homenagem da Aline Romariz ao dia do meu aniversário

Como esquecê-la?
Querida irmã de tantas horas
Companheira inseparável
de letras e sonhos...
Posso abraçá-la aqui de longe
Posso reconhecê-la em cada estória
em contadoras rodas de ternura
Posso senti-la no coração de uma criança,
netos adotivos dessa vida tanta...
E no rádio que não mais me ouve
guarde a lembrança gostosa de nosso carinho
na palavra da mulher que lhe escreve
esses versos poucos...
Numa mensagem de amor
a quem,incondicionalmente, doa
seu coração singelo e puro,
transbordante de afeto,
doce ingrediente de um sentimento intenso;
E ainda que o tempo passe corrido
atropelando as horas no esquecimento...
Ei de lembrá-la, amiga querida,
nos janeiros de nossas vidas
e guardá-la comigo...Para sempre!
Aline Romariz
Postado por PORTAL DO POETA BRASILEIRO às 05:40
08/01/2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Amor clandestino
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Amor supremo amor

Por este amor que me invade
Ultrajou as regras, falou mais alto,
Passou até a perna na paixão
Fez borbulhas dentro dum coração.
Por este amor, entrego-me inteira,
É a tempestade invadindo a calma,
O bálsamo, para as horas inúteis,
Por este amor que me invade
Não há distância que não me trague
Nem que eu espere, sem desespero...
Por este amor chegado, que eu sinto,
Que me balança, atordoa-me,
È tão supremo quase que divino,
Quase que profano, Mas é o amor,
No seu absoluto poder da existência!
Dora Duarte
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