Duas lágrimas roubadas
Dos olhos que tanto choram,
Rolaram indecentes em meu rosto
Sorriste chorona, risonha chorei,
A vida é assim...
Um dia se sorrir. Outro se chora
Minha flor rara de achar
Tua simples formosura,
Encanta-me minha pequena
Minha flor do mato
Minha linda serena flor
Serás meu bem me quer?
Ou meu mal me quer?
Despetalar-las pra que?
Quero-a assim...
Minha flor do mato
Quando quero esconder as minhas "coisas", Ou seja,
A minha poesia para que ninguém leia, ela pára aqui.
Parece um cofre fechado á sete chaves.(mas, eu quebrei o cadeado)
Se lêem eu não sei e nunca vou saber,
Não deixam rastro, nehuma pista...
Não faz mal, serve pra eu guardar as minhas preiciosidades,
pelos menos não me desvalorizo, afinal é um diário, a quem interessa?
Se estão cheios de diários pra ler!
Que vá minha voz perambulando ao vento,
Como folhas rolando estrada a fora,
A chamar-te em involuntário pensamento,
À rogar insistente tua presença agora.
Siga as setas no clarão do meu caminho,
Não olhe a distância deixada para trás,
Deixe a força do amor percorrer,
Não pense, fuja da razão, crie asas,
A minha metade espera a tua metade
Numa fusão única, completa um coração.
Mal completa um ano
Lá se vai o menino
Era novo ficou velho,
Vai morrer é seu destino
Os ponteiros andam,
É a lei do tempo,
Vive para morrer,
Morre para outro nascer...